Uso de concordâncias no ensino da homonímia e polissemia

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Carla Barreira Araújo

Resumo

O presente trabalho, com base de sustentação teórica na Linguística de Corpus e no ensino de línguas mediado pelas tecnologias, pretende contribuir para o conhecimento, por parte dos professores de Português, das possibilidades didáticas que as aplicações da Linguística de Corpus podem constituir para o ensino-aprendizagem da homonímia e da polissemia. Deste modo, começaremos por delimitar os conceitos de homonímia e polissemia. Seguidamente, abordaremos conceitos que a Linguística de Corpus contempla e procederemos também à apresentação do CINTIL, concordanciador que nos permitirá obter concordâncias de palavras homónimas e polissémicas. Na última parte deste trabalho, apresentaremos exemplos concretos de utilização de concordâncias, tendo em vista o ensino-aprendizagem da homonímia e da polissemia, demonstrando que o ensino através da transmissão passiva do conhecimento gramatical da língua pode, e deve, ser substituído por atividades práticas e problematizadoras, que desenvolvem nos alunos uma atitude crítica e reflexiva sobre o real funcionamento linguístico.

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Como Citar
Araújo, C. B. (2017). Uso de concordâncias no ensino da homonímia e polissemia. EduSer, 9(2), 63–76. https://doi.org/10.34620/eduser.v9i2.102
Secção
Artigos