Retrospective glances of formerly fostered adults in residential care

Main Article Content

Fernanda Abrunhosa
Rosa Novo
Ana Raquel Prada
https://orcid.org/0000-0003-2290-3692

Abstract

T
his study approaches the experiences in Residential Care Homes from the perspective of eighteen former fostered adults and aims: (i) to know the reasons for the residential care measure; (ii) to identify the feelings experienced during the residential care measure; (iii) to identify the values and skills developed during the residential care measure; and (iv) to infer the factors promoting and inhibiting the adaptation during the residential care period. This qualitative study used semi-structured interviews subject to content analysis. The institutionalisation resulted, above all, from problems present in the family context and the interviewees recalled entering the institution as a difficult and painful moment. The main facilitators of adaptation were the affective and lasting relationships with adults and peers, as well as the educational/ leisure opportunities, the acquisition of values and skills, and the existence of a family climate, marked by stable routines, while the separation/loss of family members, the rigidity of rules and punitive practices, and the witnessing of disruptive behaviours were inhibiting factors. A positive assessment of the residential care measure was noticed, revealing potential implications considering the bio-ecological model.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Abrunhosa, F. ., Novo, R., & Prada, A. R. (2024). Retrospective glances of formerly fostered adults in residential care. EduSer, 16(1). https://doi.org/10.34620/eduser.v16i1.248
Section
Articles

References

Amado, J. (2017). Manual de investigação qualitativa em educação. Imprensa da Universidade de Coimbra.

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.

Bravo, A., & Del Valle, J.F. (2009). Crisis y revisión del acogimiento residencial: Su papel en la protección infantil. Papeles del Psicólogo, 30 (1), 42-52.

Bronfenbrenner, U., & Morris, P. A. (2006). The bioecological model of human development. In R. M. Lerner (Eds.), Theoretical models of human development: Handbook of child psychology (Vol. 1) (6.ª Ed.) (pp. 793-828). John Wiley & Sons.

Cabral, A. (2017). Do acolhimento à autonomização: Perceções dos jovens que viveram institucionalizados [Dissertação de Mestrado em Educação para a Saúde, Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Coimbra].

Collins, M. E., Spencer, R., & Ward, R. (2010). Supporting youth in the transition from foster care: Formal and informal connections. Child Welfare, 89, 125−143.https://doi.org/10.1177/074355841455480

Colton, M., Drakeford, M., Roberts, S., Scholte, E., Casas, F., & Williams, M. (1997). Child welfare and stigma: Principles into practice. Childhood, 4 (3), 265–283. https://doi.org/10.1177/0907568297004003002

Decreto-Lei n.º 164/2019, de 25 de outubro. Diário da República n.º 206/2019, Série I. https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/164-2019-125692191

Del Valle, J. F., & Bravo, A. (2013). Current trends, figures and challenges in out of home child care: An international comparative analysis. Psychosocial Intervention, 22, 251- 257. https://doi.org/10.5093/in2013a28

Despacho n.º 8393/2007. https://dre.tretas.org/dre/211778/despacho-8393-2007-de-10-de-maio

Despacho n.º 9016/2012. https://dre.tretas.org/dre/302019/despacho-9016-2012-de-4-de-julho

Gaspar, J., Santos, E. J. R., & Alcoforado, J. L. M. (2015). Desafios da autonomização com jovens (ex) acolhidos [Autonomization challenges with (former) foster care youth]. Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente, 8 (1), 187-203.

Gradaílle, R., Montserrat, C., & Ballester, L. (2018). Transition to adulthood from foster care in Spain: A biographical approach. Children and Youth Services Review, 89, 54-61. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2018.04.020

Gomes, I. (2010). Acreditar no futuro. Texto Editores.

Gonçalves, S. (2013). Jovens Institucionalizados: objetivos e valores de vida [Tese de Mestrado, Universidade do Minho].

Instituto da Segurança Social. (2005). Percursos de vida dos jovens após a saída de Lares de Infância e Juventude. Instituto da Segurança Social.

Instituto de Segurança Social. (2022). CASA 2021 - Relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens. Instituto da Segurança Social, I.P.

Kothari, B. H., Blakeslee, J., & Miller, R. (2020). Individual and interpersonal factors associated with psychosocial functioning among adolescents in foster care: A scoping review. Child Youth Serv Rev, 118. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2020.105454

Martins, P. (2006). A qualidade dos serviços de protecção às crianças e jovens: as respostas institucionais. Revista Infância e Juventude, 3, 103–114.

Moré, C., & Sperancetta, A. (2010). Práticas de pais sociais em instituições de acolhimento de crianças e adolescentes. Psicologia & Sociedade, 22 (3), 519- 528.

Moreira, M. S. O. (2018). Mãos que protegem, corações que acolhem: o acolhimento de crianças e jovens em Portugal [Tese de Mestrado, Instituto Superior de Serviço Social do Porto].

Parente, C., Mendes, E., Oliveira, V., & Martins, P. (2004). As redes sociais pessoais de crianças e jovens em perigo em regime de acolhimento residencial [The personal social networks of children and young people in danger in residential care]. In M. Calheiros & M. Garrido (Eds.), Crianças em risco e perigo: contextos, investigação e intervenção (vol. 4, pp. 77-101). Edições Sílabo.

Pinheiro, M., Magalhães, E., Calheiros, M.M., Macdonald, D.. (2022). Quality of relationships between residential staff and youth: A systematic review. Child and Adolescent Social Work Journal (Online). https://doi.org/10.1007/s10560-022-00909-6

Rodrigues, S., Ducharne, M. B., & Valle, J.F. (2013). La calidad del acogimiento residencial em Portugal y el ejemplo de la evolución Española. Papeles del Psicólogo, 34 (1), 11-22.

Rodrigues, S. (2016). A transição para a vida ativa dos jovens institucionalizados em Casas de Acolhimento – Percursos de inserção [Tese de Mestrado, Instituto Superior de Ciências Sociais e Política].

Siqueira, A, & Dell’Aglio, D. (2006). O impacto da institucionalização na infância e na adolescência: uma revisão de literatura. Psicologia & Sociedade, 18(1), 71-80. https://doi.org/10.1590/S0102-71822006000100010

Silva, M. H. D. (2004). Crianças e jovens a cargo de instituições: Riscos reversíveis/irreversíveis. In M. H. D. Silva, A. C. Fonseca, L. Alcoforado, M. M. Vilar, & C. M. Vieira (Eds.), Crianças e jovens em risco: Da investigação à intervenção (pp. 83-113). Almedina.

Silva, A., Oliveira, K., & Marques, C. (2019). Autonomização de jovens em acolhimento residencial: Discursos e significados. Configurações [Online], 23. https://doi.org/0.4000/configuracoes.7305

Sousa, L., Hespana, P., Rodrigues, S., & Grilo, P. (2007). Famílias pobres: Desafios à intervenção social. Climepsi.

Teixeira, C. (2015). Experiências de acolhimento de jovens em risco: fatores diferenciados de um percurso de (in)sucesso [Dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, Universidade Católica, Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, Braga].

Zappe, J. G., Patias, N. D., Patrício, J. N., Calheiros, M. M., Garrido, M. V., Lopes, D., & Dell Aglio, D. D. (2017). Imagens sociais de famílias com filhos em acolhimento e em contexto familiar: Um estudo entre Brasil e Portugal. Estudos e Pesquisas Em Psicologia, 17 (1), 181–204. https://doi.org/ 10.12957/epp.2017.34771