Retrospective glances of formerly fostered adults in residential care
Main Article Content
Abstract
his study approaches the experiences in Residential Care Homes from the perspective of eighteen former fostered adults and aims: (i) to know the reasons for the residential care measure; (ii) to identify the feelings experienced during the residential care measure; (iii) to identify the values and skills developed during the residential care measure; and (iv) to infer the factors promoting and inhibiting the adaptation during the residential care period. This qualitative study used semi-structured interviews subject to content analysis. The institutionalisation resulted, above all, from problems present in the family context and the interviewees recalled entering the institution as a difficult and painful moment. The main facilitators of adaptation were the affective and lasting relationships with adults and peers, as well as the educational/ leisure opportunities, the acquisition of values and skills, and the existence of a family climate, marked by stable routines, while the separation/loss of family members, the rigidity of rules and punitive practices, and the witnessing of disruptive behaviours were inhibiting factors. A positive assessment of the residential care measure was noticed, revealing potential implications considering the bio-ecological model.
Downloads
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
References
Amado, J. (2017). Manual de investigação qualitativa em educação. Imprensa da Universidade de Coimbra.
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.
Bravo, A., & Del Valle, J.F. (2009). Crisis y revisión del acogimiento residencial: Su papel en la protección infantil. Papeles del Psicólogo, 30 (1), 42-52.
Bronfenbrenner, U., & Morris, P. A. (2006). The bioecological model of human development. In R. M. Lerner (Eds.), Theoretical models of human development: Handbook of child psychology (Vol. 1) (6.ª Ed.) (pp. 793-828). John Wiley & Sons.
Cabral, A. (2017). Do acolhimento à autonomização: Perceções dos jovens que viveram institucionalizados [Dissertação de Mestrado em Educação para a Saúde, Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Coimbra].
Collins, M. E., Spencer, R., & Ward, R. (2010). Supporting youth in the transition from foster care: Formal and informal connections. Child Welfare, 89, 125−143.https://doi.org/10.1177/074355841455480
Colton, M., Drakeford, M., Roberts, S., Scholte, E., Casas, F., & Williams, M. (1997). Child welfare and stigma: Principles into practice. Childhood, 4 (3), 265–283. https://doi.org/10.1177/0907568297004003002
Decreto-Lei n.º 164/2019, de 25 de outubro. Diário da República n.º 206/2019, Série I. https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/164-2019-125692191
Del Valle, J. F., & Bravo, A. (2013). Current trends, figures and challenges in out of home child care: An international comparative analysis. Psychosocial Intervention, 22, 251- 257. https://doi.org/10.5093/in2013a28
Despacho n.º 8393/2007. https://dre.tretas.org/dre/211778/despacho-8393-2007-de-10-de-maio
Despacho n.º 9016/2012. https://dre.tretas.org/dre/302019/despacho-9016-2012-de-4-de-julho
Gaspar, J., Santos, E. J. R., & Alcoforado, J. L. M. (2015). Desafios da autonomização com jovens (ex) acolhidos [Autonomization challenges with (former) foster care youth]. Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente, 8 (1), 187-203.
Gradaílle, R., Montserrat, C., & Ballester, L. (2018). Transition to adulthood from foster care in Spain: A biographical approach. Children and Youth Services Review, 89, 54-61. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2018.04.020
Gomes, I. (2010). Acreditar no futuro. Texto Editores.
Gonçalves, S. (2013). Jovens Institucionalizados: objetivos e valores de vida [Tese de Mestrado, Universidade do Minho].
Instituto da Segurança Social. (2005). Percursos de vida dos jovens após a saída de Lares de Infância e Juventude. Instituto da Segurança Social.
Instituto de Segurança Social. (2022). CASA 2021 - Relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens. Instituto da Segurança Social, I.P.
Kothari, B. H., Blakeslee, J., & Miller, R. (2020). Individual and interpersonal factors associated with psychosocial functioning among adolescents in foster care: A scoping review. Child Youth Serv Rev, 118. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2020.105454
Martins, P. (2006). A qualidade dos serviços de protecção às crianças e jovens: as respostas institucionais. Revista Infância e Juventude, 3, 103–114.
Moré, C., & Sperancetta, A. (2010). Práticas de pais sociais em instituições de acolhimento de crianças e adolescentes. Psicologia & Sociedade, 22 (3), 519- 528.
Moreira, M. S. O. (2018). Mãos que protegem, corações que acolhem: o acolhimento de crianças e jovens em Portugal [Tese de Mestrado, Instituto Superior de Serviço Social do Porto].
Parente, C., Mendes, E., Oliveira, V., & Martins, P. (2004). As redes sociais pessoais de crianças e jovens em perigo em regime de acolhimento residencial [The personal social networks of children and young people in danger in residential care]. In M. Calheiros & M. Garrido (Eds.), Crianças em risco e perigo: contextos, investigação e intervenção (vol. 4, pp. 77-101). Edições Sílabo.
Pinheiro, M., Magalhães, E., Calheiros, M.M., Macdonald, D.. (2022). Quality of relationships between residential staff and youth: A systematic review. Child and Adolescent Social Work Journal (Online). https://doi.org/10.1007/s10560-022-00909-6
Rodrigues, S., Ducharne, M. B., & Valle, J.F. (2013). La calidad del acogimiento residencial em Portugal y el ejemplo de la evolución Española. Papeles del Psicólogo, 34 (1), 11-22.
Rodrigues, S. (2016). A transição para a vida ativa dos jovens institucionalizados em Casas de Acolhimento – Percursos de inserção [Tese de Mestrado, Instituto Superior de Ciências Sociais e Política].
Siqueira, A, & Dell’Aglio, D. (2006). O impacto da institucionalização na infância e na adolescência: uma revisão de literatura. Psicologia & Sociedade, 18(1), 71-80. https://doi.org/10.1590/S0102-71822006000100010
Silva, M. H. D. (2004). Crianças e jovens a cargo de instituições: Riscos reversíveis/irreversíveis. In M. H. D. Silva, A. C. Fonseca, L. Alcoforado, M. M. Vilar, & C. M. Vieira (Eds.), Crianças e jovens em risco: Da investigação à intervenção (pp. 83-113). Almedina.
Silva, A., Oliveira, K., & Marques, C. (2019). Autonomização de jovens em acolhimento residencial: Discursos e significados. Configurações [Online], 23. https://doi.org/0.4000/configuracoes.7305
Sousa, L., Hespana, P., Rodrigues, S., & Grilo, P. (2007). Famílias pobres: Desafios à intervenção social. Climepsi.
Teixeira, C. (2015). Experiências de acolhimento de jovens em risco: fatores diferenciados de um percurso de (in)sucesso [Dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, Universidade Católica, Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, Braga].
Zappe, J. G., Patias, N. D., Patrício, J. N., Calheiros, M. M., Garrido, M. V., Lopes, D., & Dell Aglio, D. D. (2017). Imagens sociais de famílias com filhos em acolhimento e em contexto familiar: Um estudo entre Brasil e Portugal. Estudos e Pesquisas Em Psicologia, 17 (1), 181–204. https://doi.org/ 10.12957/epp.2017.34771